Oscar Niemeyer – O mestre das curvas

O que falar em poucas linhas sobre o mestre das curvas enquanto sua arte é infinita? Infinita pelo movimento das formas curvas que terminam, mas que sugerem um recomeço.

A pureza de seus traços marcados por fortes influências de Le Corbusier foge do trivial através da suavidade de suas formas orgânicas ímpares.

Há que diga até que ele trata-se apenas de um “escultor de monumentos”… Mas quem disse que um arquiteto também não é um escultor, um artista que aos poucos vai moldando sua obra de arte de acordo com as necessidades do meio e das pessoas? A diferença está em quem consegue moldar o funcional utilizando-se de formas magníficas ou não… E isso sim ele o fazia bem. Quem sabe por suas inspirações virem das coisas que ele mais amava, e que nos deixou bem descritas como que uma receita para se chegar ao seu infinito mundo das formas.

“Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein.” Oscar Niemeyer.

Bem… Não estamos falando apenas de um brasileiro que projetou Brasília, mas de um profissional que conquistou respeito em todo o mundo pelo seu trabalho. E qualquer um que possuísse uma carreira dessa amplitude seria alvo de críticas, fossem elas procedentes ou não.

O que fica para nós então, é um legado de extrema criatividade que marcou nossa paisagem e nossa história.

Museu Oscar Niemeyer, Curitiba- PR, Brasil